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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012.


Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012 

Em 2012 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.

Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.

Introvigne cita as áreas de risco e mostra que são países regidos pelas leis islâmicas. “As zonas de risco são muitas, mas podemos identificar basicamente três países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico: Nigéria, Somália, Mali”, disse.

Outros países citados foram o Paquistão e o Egipto onde há algumas áreas de risco onde os cristãos correm riscos de morte. Na Coreia do Norte e na Índia também tiveram casos de perseguição e morte a cristãos.
Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos e coptas. 

Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação com poder mundial não chegam a noticiar.  

As informações são do Protestante Digital.

sábado, 1 de dezembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sexo casual prejudica as mulheres

Era suposto que as revoluções sexuais e feministas permitissem que as mulheres desfrutassem de sexo casual da mesma maneira que os homens sempre desfrutaram. No entanto, segundo a professora Anne Campbell da "Durham University" no Reino Unido, os sentimentos negativos reportados pelas mulheres após encontros sexuais de curta duração sugerem que elas não estão bem adaptadas. ( . . . )

De modo geral, os sentimentos femininos eram mais negativos que os masculinos: oitenta e cinco por cento dos homens tinha sentimentos positivos em relação a essas experiências fugazes, comparadas com 54 porcento das mulheres. 

Semelhantemente, os homens eram mais susceptíveis do que as mulheres de querer que os amigos soubessem dos seus encontros sexuais, e mais susceptíveis de se sentirem bem sucedidos quando a parceira era desejável aos olhos dos outros. Os homens reportaram também uma maior satisfação sexual após o evento, para além dum maior sentido de bem estar e confiança em si próprios.

O sentimento negativo predominante reportado pelas mulheres era o arrependimento por se sentirem que haviam sido "usadas" [ed: e foram usadas].  As mulheres eram mais susceptíveis de sentir que haviam baixado a guarda, e mais preocupadas com o potencial estrago que isso faria à sua reputação se as outras pesoas viessem a saber.

As mulheres qualificaram a experiência de menos sexualmente satisfatória e, contrariamente ao que se pensa, elas não viam o sexo casual como um prelúdio para um relacionamento de longa duração. [ed: ou seja, envolveram sexualmente com homens sem terem qualquer esperança num futuro relacionamento].

A Professora Campbell  explicou:

O que as mulheres pareciam ser contra não era o facto da relação sexual ser de curta duração, mas sim o facto dos homens não as apreciarem. As mulheres eram de opinião que esta falta de gratidão implicava que ela fazia isto [sexo casual] com qualquer pesssoa.

Segundo a Professora Campbell, embora as mulheres não classifiquem de modo positivo o sexo casual, o motivo que faz com que elas tomem parte no mesmo pode-se prender com as mudanças cíclicas menstruais que influenciam as suas motivações sexuais. Durante o fase ovulatória do seu ciclo (entre o dia 10 e o dia 18 do seu cíclo) as mulheres reportaram um aumento no desejo sexual e na excitação, com preferência para parceiros de curta duração.


* * * * * * *

O que interessa reter desta notícia é que quando grupos sociais e partidos políticos motivam as mulheres, e especialmente, as raparigas jovens, a enveredar pela auto-destrutiva via do sexo casual, esses grupos estão a criar uma legião enorme de mulheres com a auto-estima inferior àquela que teriam se vivessem uma vida sexualmente responsável, de acordo com a vontade de Deus: castidade enquanto solteirias, fidelidade enquanto casadas.

Segundo a Dra Campbell, as mulheres ficam surpresas por descobrir que os homens com quem têm sexo casual não as valorizam por aí além. Aparentemente, os homens têm alguma obrigação moral de valorizar de igual modo as mulheres que tem sexo casual, e as mulheres que não têm sexo casual.

Por fim, esta tentativa de justificar a escolha feminina por sexo casual como consequência do seu cíclo menstrual não é benéfica para ninguém. Dizer que algumas mulheres escolhem ter sexo casual devido ao seu cíclo é minimizar a capacidade humana de escolher qual o comportamento a seguir. Certamente que o aumento do seu desejo sexual durante certas fases do mês pode ter alguma influência na sua escolha, mas a mulher, como ser dotado de livre arbítrio, pode sempre escolher não agir segundo os seus impulsos sexuais (tal como os homens).

sábado, 6 de outubro de 2012

Violência tribal na América do Sul diminuiu depois da chegada dos Europeus

(OBS: As desnecessárias e cientificamente irrelevantes referências à teoria da evolução presentes no texto original não são partilhadas pelo editor do blogue)


(Phys.org)

Segundo um estudo recente levado a cabo pelo antropólogo da Universidade do Missouri (MU)  Robert Walker, antes do contacto com os Europeus os conflitos violentos nas sociedades tribais da floresta Amazónica eram responsáveis por 30% de todas as mortes. Entender os motivos por trás dessas altercações na Amazónia incide alguma luz nas motivações instintivas que continuam a empurrar os grupos humanos para a violência, bem como as formas como a cultura influencia a intensidade e frequência da violência.

Walker, autor principal e professor-assistente de antropologia na "College of Arts and Science" da MU, afirmou:

Os mesmos motivos - vingança, honra, território e inveja centrada nas mulheres - que motivaram conflitos mortais na Amazónia, continuam fomentar a violência do mundo actual. A história evolutiva  humana em torno de conflitos violentos entre grupos rivais teve origem nos nossos ancestrais primatas. São necessárias doses maciças de treinamento social e controle institucional para resistir os nossos instintos e resolver as disputas verbalmente - e não com armas.

Felizmente, as pessoas desenvolveram formas de canalizar e desviar esses instintos para longe de conflitos mortíferos. Por exemplo, o desporto e os jogos de computador normalmente envolvem os mesmos impulsos de derrotar um grupo rival.

Walker examinou os registos de 1,145 mortes violentas em 44 sociedades . . . . da América do Sul revendo 11 estudos antropológicos prévios. Ele analisou as mortes numa base caso-a-caso como forma de determinar quais os factores culturais influenciaram a contagem dos corpos.

Ataques internos entre tribos com linguagens e culturas similares foram os motivos mais frequentes, mas com menos casualidades, quando comparados com os menos frequentes mas mais mortíferos  ataques externos provenientes de tribos com linguagem distinta.

Walker afirma:

A língua e outras diferenças culturais desempenham um papel no "choque de civilizações" que resultaram em actos violentos recentes, tais como o ataque à embaixada dos EUA na Líbia e a contínua guerra no Afeganistão.

Trabalhar para desenvolver um sentido de humanidade para todas as pessoas da Terra pode ajudar a reduzir os episódios de violência mais significativos ao encorajar as pessoas a olhar umas para as outras como um grupo unificado que trabalha para os objectivos globais comuns.

Os ataques às vezes envolviam o rapto de mulheres e em média, um similar número de mulheres foram raptadas tanto nos conflitos internos como nos conflitos externos.

Outro aspecto da guerrilha amazónica era a traição - tal como o acto de convidar um grupo rival para uma celebração e prosseguir com a chacina do mesmo depois deles estarem embriagados. Estes ataques resultaram em níveis elevados de mortalidade.

Walker diz:

A vingança era histórica guerra intertribal, tal como os modernos conflitos entre gangues, porque demonstrar fraqueza poderia resultar em mais ataques. O ciclo de violência poderia resultar na erradicação mútua das tribos.

Depois do contactos com os Europeus, a dinâmica da vida tribal amazónica mudou de forma dramática. Embora a disseminação do Cristianismo e a imposição de estruturas legais nacionais tenham resultado numa enorme perda da identidade cultural, ela também resultou na redução dos mortíferos ataques. Hoje em dia, tal tipo de violência é raro. A doença e o conflito com lenhadores ilegais e mineiros é a causa de morte mais comum.

Estudo: "Body counts in lowland South American violence," publicado no jornal científico Evolution & Human Behavior. (Provided by University of Missouri-Columbia)

* * * * * * *

Aparentemente o Cristianismo, ao contrário do paganismo, é uma ideologia que motiva-nos a "resistir os nossos instintos e resolver as disputas verbalmente - e não com armas" para além de "canalizar e desviar esses instintos para longe de conflitos mortíferos".

Para além disso, o Cristianismo fornece "um sentido de humanidade para todas as pessoas da Terra" e encoraja "as pessoas a olhar umas para as outras como um grupo unificado que trabalha para os objectivos globais comuns." Por outro lado, como o Cristianismo não vê a mulher como propriedade mas como companheira e adjutora no plano de Deus, ataques ("raids") que têm em vista o rapto de mulheres é algo condenado.

Como a Bíblia proíbe o uso da mentira (Êxodo 20:16), "o acto de convidar um grupo rival para uma celebração e prosseguir com a chacina do mesmo" é uma práctica também proibida pela Palavra de Deus.

Por fim, uma pergunta: a perda da "identidade cultural" duma cultura que era responsável pela morte de 30% dos seus próprios cidadãos é algo que deve ser lamentado?

domingo, 30 de setembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Olhar para uma cruz causa "dores físicas e emocionais" aos militantes ateus


Aparentenmentes os activistas ateus tem algum tipo de prazer em gerar batalhas infindáveis. Durante o Natal, eles focam-se nas peças de Natividade; pelo final de todos os anos lectivos, os seus alvos são as orações levadas a cabo no princípio das actividades escolares.

 Embora estas batalhas se tenham tornado familiares, há uma que se distingue de todas as outras: os militantes ateus exigem que uma cruz encontrada nos destroços do 11 de Setembro não seja incluída no  museu que está a ser planeado como forma de comemorar as vidas perdidas nesse acto terrorista levado a cabo por muçulmanos.

A American Atheists (AA), um grupo que se esforça para avançar a sua causa secular, tem liderado o ataque contra a cruz "Ground Zero" desde Julho de 20'11 - a primeira vez que a organização deu início aos processos legais.

 Jessup escreve:
O processo  legal dos  ateus  alega  que  ao  incluir   a   cruz   no   seu   museu,  numa propriedade pública, o governo está inconstitucionalmente a dar apoio a uma religião. O processo  alega  também  que  a  mera  presença  da  cruz  pode  causar problemas emocionais -  e  até  físicos  -  entre  os  ateus  que se sintam ansiosos e até excluídos. 
Que grupo tão ridículo de meninas impressionáveis!

Curiosamente, mesmo que estas protecções se apliquem, o museu alega que "não há qualquer justificação legal para que o museu proíba a exibição dum item com significado histórico, artístico ou cultural, apenas e só porque o mesmo item possui um significado religioso".

A cruz do "World Trade Center" não foi um símbolo construído por pessoas usando os restos encontrados no Ground Zero depois do 11 de Setembro de 2001, mas sim algo que foi encontrado junto dos destroços, possuindo já a forma duma cruz Cristã. Isto num país com raízes Cristãs como os EUA tem um poder extraordinário, e os militantes ateus sabem disso.

 Mas para quê a raiva se para um genuíno ateu, a cruz não tem significado algum? Para um ateu, uma porção de destroços com a forma duma cruz tem o mesmo significado que outra porção de destroços com a forma dum círculo ou de outra forma qualquer. O ateu não se importa com símbolos Cristãos porque para ele esses símbolos não significam nada.

Semelhantemente, para um ateu, um Cristão que esteja em oração, está a falar sozinho. Para que, então, usar o poder do governo para proibir as pessoas de falarem sozinhas?

O perito legal da CNN Jeffrey Toobin qualifica o caso dos ateus de "ridículo" e diz que as propabilidades da cruz ser removidas "são literalmente nulas". Mesmo assim, o grupo de Silverman [AA] continua com a sua jihad anti-Cristã como forma de remover o mínimo indício da fé Cristã do museu.

Fonte


 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dalai Lama e Sam Harris concordam: a religião não faz falta.

O Dalai Lama gerou uma discussão enorme esta semana ao escrever na sua página do facebook. que "a religião já não é algo adequado." Na 2ª-Feira passada, o líder budista tibetano, que tem 4,3 milhões de idiotastansospatos seguidores no Facebook, colocou o seguinte no seu mural:

As maiores religiões do mundo, com o seu ênfase no amor, na compaixão, na paciência, na tolerância e no perdão, podem e chegam a promover valores interiores. Mas a realidade do mundo actual mostra que fundamentar a ética na religião não é adequado. É por isso que estou cada vez mais convencido de que chegou o tempo para encontrar uma forma de espiritualidade e ética que está de todo para além da religião.

Como é normal em todas as argumentações morais que estão contra a Bíblia, o que o Dalai diz é auto-contraditório. Se "as maiores religiões do mundo" promovem "valores internos", e um desses valores é a certeza de que a religião é parte importante da vida do ser humano (perguntem a qualquer religioso), porque é que o Dalai diz que a religião não é adequada como forma de chegar a doutrinas éticas?

Para além disso, a crença de que a religião não é adequada, não é ela mesma uma doutrina ética? Se é, no que é que o Dalai a baseia? Na religião? Naquilo que o Dalai afirma deve ser a base para a ética? Para o Dalai saber que as religiões existentes não são adequadas para se determinarem as melhores opções éticas, ele tem que saber antecipadamente o que é eticamente válido e o que é eticamente inválido.

Em quê é que ele se baseia para usar essa outra ética contra a ética das "maiores religiões do mundo" ?

O post colocado no mural do Dalai Lama obteve mais de 4700 comentários e mais de 53,920 partilhas. Devido ao facto do Dalai Lama ser uma das figuras religiosas mais populares do planeta, as suas palavras gerou tema de discussão em torno das suas intenções.

Christian Piatt, que escreveu um post reaccionário com o título de "Será Que o Dalai Lama Quer Acabar com Todas as Religiões?", afirmou:

Uma coisa é quando filósofos, ateus e até pessoas religiosas periféricas apelam a uma reavaliação, mas quando o próprio Dalai Lama afirma o mesmo, isso é suficiente para me fazer parar e pensar se esta caminho pós-Cristão por onde caminhamos no Ocidente não parte duma tendência mundial que está a tomar conta do zeitgest mundial.

Não, não é uma vez que, a nível global, o Cristianismo está em explosivo crescimento. As palavras de Dalai Lama podem ter ouvidos atentos junto da minoritária elite ocidental, mas estas mesmas palavras serão recebidas com espanto pelo resto do mundo - mesmo junto dos budistas.

O Huffington Post reporta que a actualização do mural foi, na verdade, retirado dum excerto dum livro publicado pelo Dalai Lama no ano passado com o título de "Para Além da Religião: Ética Para Todo o Mundo." Nele, o líder budista alega que a ética secular é mais importante que a religião organizada quando se trata de lidar com os problemas de hoje.

Alguns sugerem que por "ética secular" Dalai Lama refere-se à ciência - uma área pela qual ele tem demonstrado interesse vincado nos últimos anos.

Geoge Dvorsky, escrevendo para a i09, relata:

O conselho do Dalai Lama é bastante familiar, um que ecoa os sentimentos avançados pelo ateu Sam Harris - que também alega que a ciência pode responder questões morais. O Dalai não é nenhum estranho no discurso científico, e tem desenvolvido um fascínio enorme oela neurociência em particular. É bem possível, portanto, que o seu pensamento se tenha alinhado com o de Harris.


* * * * * * *

Esta notícia é boa para se usar contra os "Cristãos" e as "Cristãs" que têm o péssimo hábito de citar este homem como se as suas palavras tivesse algum tipo de autoridade moral. O povo do Tibete, que eu assumo ser um povo religioso (como a esmagadora maioria da humanidade o é), tem mesmo que procurar um novo líder porque o actual nada mais é que um esquerdista infiltrado.

Para além disso, convém perguntar ao Dalai? Será que o século 20 não foi suficiente para nós vermos os resultados da "ética secular" ? Mais de 500 milhões de abortos desde o inicio da década 80, 100 milhões de mortos pelo esquerdismo, 6 milhões mortos pelo nacional-SOCIALISMO, e muitos outros milhões mortos por ideologias racistas e supremacistas, mostram que a tal "ética secular" a que o Dalai se refere é um desastre.

Obviamente, isto não implica que não existam ideologias pseudo-religiosas causadoras de problemas. Para isso, basta ver o que os maometanos têm feito um pouco por todo o mundo. No entanto, antes do Dalai Lama querer excluir TODAS as religiões por motivos "éticos", ele tem que justificar essa ética na qual ele se baseia para excluir todas as religiões.


domingo, 9 de setembro de 2012

A Inquisição e os ateus


Levando em conta a quantidade de vezes que este assunto é levantado durante conversas e debates online com ateus comuns, é curioso que o livro de Richard Dawkins “The God Delusion” falhe em detalhar os "horrores" da Inquisição Espanhola. O falecido Christopher Hitchens evitava falar neste assunto, tal como o evita Daniel Dennett. Só o palhaço da "razão", Sam Harris, é suficientemente néscio para engolir a lenda antiga à medida que ele tenta qualificar as inquisições colectivas como um dos dois "episódios mais sombrios da história da fé."

No dia 9 de Junho de 721 A.D., o Duque Odo de Aquitaine derrotou Al-Samh ibn Malik al-Khawlani perante as paredes da sitiada cidade de Toulouse. Esta batalha, seguida pelas vitórias do Rei Pelayo das Astúrias e de Carlos Martel nas batalhas de Covadonga e Tours, deu término a um século de uma espantosa e bem sucedida expansão islâmica."

Pelos 760 anos que se seguiram, as conquistas dos Umayyads na península espanhola foram gradualmente revertidas por uma sucessão de Reis Cristãos, um longo processo perturbado pelas usuais mudanças de alianças e variados graus de ambição e competência militar em ambos os lados da divisão religiosa.A “Reconquista” foi finalizada com a queda da Granada muçulmana em 1492 às mãos das forças castelhanas do Rei Fernando.

A Inquisição Espanhola, que começou no ano de 1481, não pode ser entendida sem primeiro se reconhecer o significado desta épica guerra de 771 anos entre Cristãos e muçulmanos pela posse da península espanhola. Aquilo que o berbere Gen. Tariq ibn Zayid conquistou em apenas 8 anos - ao serviço do califado Umayyad - requereu um período 100 vezes mais longo para reconquistar.

Devido a isto, nem o Rei Fernando II de Aragão, nem a Rainha Isabel de Castela se encontravam inclinados a ariscar qualquer possibilidade de ter que repetir este grande empreendimento. Isabel, em particular, estava preocupada com as histórias em torno dos conversos, alegados Cristãos que fingiam ter convertido do Judaísmo mas que ainda practicavam a sua antiga fé. Isto era perturbador uma vez que era razoável assumir que aqueles que mentiam acerca da sua conversão religiosa, mentiam também acerca da sua lealdade à coroa unida, e era temido que os Judeus se encontravam outra vez a encorajar os líderes muçulmanos a tentar a recaptura da al-Andalus, tal como eles o tinham feito na captura original, 8 séculos antes. (“Continua a ser um facto que os Judeus, quer tenha sido de forma directa ou através dos seus correligionários em África, encorajaram os Maometanos a conquistar a Espanha” The Jewish Encyclopedia (1906). Vol XI, 485.).

Foi instalada uma comissão de investigação e os relatórios foram verificados. Foi por esta altura que os monarcas espanhóis requisitaram ao Papa Sixtus IV que ele criasse um ramo da Inquisição Romana que reportaria à coroa espanhola. Inicialmente, o papa recusou, mas quando Fernando ameaçou deixar Roma entregue a si própria, na eventualidade dum ataque turcos, ele acedeu de modo relutante e no dia 1 de Novembro de 1478 ele emitiu a “Exigit Sinceras Devotionis Affectus”, uma bula papal que estabelecia uma inquisição no reino de Castela de Isabel."

Temos a tendência de ficar com a impressão de que o Rei Fernando estava menos do que profundamente preocupado com a ameaça potencial dos conversos, e que agiu principalmente como forma de satisfazer os pedidos da sua esposa, uma vez que ele prontamente fez uso da sua nova autoridade fazendo absolutamente nada durante os dois anos que se seguiram.

Foi então que no dia 27 de Setembro de 1480, os primeiros dois inquisidores, Miguel de Morillo e Juan de San Martín, foram nomeados, o primeiro tribunal foi criado, e no dia 6 de Fevereiro de 1481, seis falsos Cristãos foram acusados, julgados e queimados naquele que foi o primeiro auto de fé da Inquisição Espanhola.

O que é que aconteceu entre Novembro de 1478 e Setembro de 1480 que inspirou este súbito ímpeto de acção? Embora historiadores tais como Henry Kamen declarem-se confusos sobre o que pode ter provocado a coroa espanhola, o ímpeto mais provável foi o que ocorreu no dia 28 de Julho, três meses antes da decisão do Rei Fernando.

Uma navegação turca liderada por Gedik Ahmed Pasha atacou a cidade aragonesa de Otranto, tomando-a no dia 11 de Agosto. Mais de metade dos 20,000 habitantes foram chacinados durante o saque à cidade. O arqui-bispo foi morto na catedral, e um dos líderes militares foi cerrado em dois enquanto ainda se encontrava vivo. O mesmo aconteceu a um bispo com o nome de Stephen Pendinelli.

Mas o evento mais infâme foi quando foi dada aos homens capturados em Otranto a escolha de converter ao islão ou morrer. 800 mantiveram a sua fé Cristã e foram decapitados en masse num local hoje conhecido como a Colina dos Mártires. A armada turca prosseguiu o seu percurso atacando as cidades de Vieste, Lecce, Taranto e Brindisi, e destruindo a grande biblioteca em Monastero di San Nicholas di Casole antes de regressar ao território otomano em Novembro.

Não deixa de ser uma ironia histórica de proporções significativas que mais pessoas tenham morrido neste evento esquecido, que quase de certeza inspirou a Inquisição Espanhola, do que aquelas que morreram nas famosas chamas da Inquisição propriamente ditas. Apesar da reputação de ter sido uma das mais maldosas e letais instituições da história da humanidade, a Inquisição Espanhola foi uma das mais hunanas e decentes do seu tempo, e até uma que pode ser considerada a mais razoável, considerando as circunstancias
  • A Inquisição Espanhola não tentou converter ninguém ao Cristianismo.
  • Os Inquisidores não eram os psicóticos caracterizados por Dostoevsky e Edgar Allan Poe.
  • A tortura raramente foi usada, e só o foi quando haviam evidências suficientes que indicavam que o acusado estava a mentir.
  • O motivo principal que levou a existência duma Inquisição Espanhola foi o facto de Fernando e Isabel encorajarem os Judeus e os muçulmanos a converterem-se ao Cristianismo - em vez de pura e simplesmente expulsa-los a todos, como fizeram outros reinos europeus, .
À luz da sua reputação assombrosa, certamente que será uma surpresa para aqueles que acreditam que milhões de pessoas morreram durante a Inquisição Espanhola aprender que, durante os séculos 16 e 17, menos de 3 pessoas por ano foram condenadas à morte pela Inquisição através de todo o Império Espanhol - que se estendia de Espanha a Sicília e o Peru.

Historiadores seculares que tiveram acesso aos arquivos do Vaticano em 1998, descobriram que dos 44,674 indivíduos julgados entre 1540 e 1700, apenas 804 foram registados como sendo relictus culiae saeculari. O relatório de 763 páginas indica que apenas 1% dos 125,000 julgamentos registados durante toda a inquisição resultou numa execução por parte da autoridade secular. Isto significa que, durante toda a sua infame história de 345 anos, a temida Inquisição Espanhola foi, anualmente, menos 14 vezes menos fatal que as mortes infantis que ocorrem a andar de bicicleta.

Se, como a certa altura descreveu o historiador Charles LeaIf, a Inquisição Espanhola foi o absolutismo teocrático no seu melhor, somos levados a concluir que foi um testemunho bastante positivo em favor do absolutismo teocrático.

É um testemunho para os estranhos caminhos da história que a Inquisição Espanhola permaneça notória até aos dias de hoje, especialmente quando se sabe que os 6,832 membros do clero Católico assassinados em 1936 durante o Terror Vermelho da República Espanhola são o dobro do número de vítimas durante os 345 anos da inquisição.
* * * * * * *
Resumindo, o número de vítimas Católicas causado pelos esquerdistas e pelos anti-Cristãos espanhóis em apenas 1 ano (1936), é superior ao número de vítimas da Inquisição Espanhola em 345 anos.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ensinar a abstinência funciona

Provérbios 22:6
"Ensina o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."

A sabedoria popular, promovida maioritariamente por grupos aborcionistas e grupos gayzistas, afirma que "não faz sentido" ensinar a virtude da abstinência aos jovens de hoje porque, dizem eles, independentemente do que lhes é dito, os jovens irão de qualquer modo se envolver em actos sexuais. Há cerca de 20 anos atrás, o primeiro estudo alargado em torno desta "sabedoria" popular revelou-se como mais um mito urbano promovido por motivos puramente ideológicos.

O estudo com a duração de 5 anos, levado a cabo por um grupo americano com o nome de "Project Respect", contou com a participação de 3,500 estudantes de 26 escolas. O mesmo concluiu que a educação sexual que se foca na abstinência reduz a gravidez juvenil. O livro usado durante o curso, com o nome de "Sex Respect: The Option of True Sexual Freedom.", ensina que a abstinência antes do casamento fornece a visão mais saudável para a vida, especialmente levando em conta as DST (doenças sexualmente transmitidas), os traumas emocionais [principalmente nas raparigas] e a gravidez.

O estudo apurou que, passados que estavam dois anos após o curso, a taxa de gravidez junto das jovens que participaram no mesmo era metade da média nacional (10%). Menos rapazes estiveram também envolvidos em causar uma gravidez. Para além disso, havia um aumento de 20% no número de estudantes que, passados dois anos, concordavam que "os desejos sexuais são sempre controláveis."

Outras questões entre os mesmos jovens revelaram também o desenvolvimento de atitudes mais saudáveis em torno das doenças sexualmente transmitidas e casamento.

Os pais e as mães (bem como todas as pessoas com jovens a seu cargo) ficarão satisfeitos em saber que a educação que se centra na decência e na adopção de atitudes mais saudáveis em torno do dom do sexo, funciona. Provavelmente os educadores modernos estão a aprender um princípio que Deus havia já revelado há mais de 2500 anos. Se calhar a Bíblia está certa em mais este ponto porque o Seu Autor é mesmo o Criador Omnisciente, e Aquele que quer o melhor para a humanidade.

Fonte: "Study Show Teaching Abstinence Works." Educator Reporter, May 1991.